segunda-feira, 5 de julho de 2010

Os medos

O pirata Crispim tinha medo da água, era hidrófobo, mas ele não é o único.

Há muita gente que também tem medo de alguma coisa, só que não diz, por vergonha ou pormedo. Na nossa sala, depois de ouvirmos a história do pirata hidrófobo, falámos dos nossos medos e descobrimos que há meninos e meninas que têm medo das mesmas coisas. Também quisemos saber o nome dos nossos medos e, por isso, fomos pesquisar como se chamam.

Descobrimos que há imensos medos, alguns bem esquisitos e com nomes muito difíceis de dizer. Depois, desenhámos e fizemos o álbum dos nossos medos.

Gostámos de fazer este trabalho porque foi interessante, divertimo-nos e aprendemos que quando falamos do nosso medo, ele fica mais pequeno dentro da nossa cabeça. E como diz o nosso colega Baldomero “ Não faz mal ter medo, toda a gente tem. O importante é arranjarmos maneiras de o combater até ele desaparecer”.

Ficam aqui algumas páginas do nosso álbum.

Turma 3º A - Escola da Corujeira




segunda-feira, 7 de junho de 2010

A fada Oriana

A turma do 3ºA da Escola da Corujeira escreveu, com símbolos, a história da fada Oriana.
A história quase pode ser lida só através dos símbolos desenhados por cima das palavras.
As paredes do corredor ficaram cheias de palavras e imagens...

Vejam as fotografias...




domingo, 16 de maio de 2010

Histórias de mão em mão e a ilustração

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As turmas de 3º ano vão ter a tarefa de ilustrar a história que os colegas de 4º ano estão a construir com João pedro Mésseder, desde o 1º período, e que tem como protagonista um rapaz de seu nome Pedro Três.

Como ilustrar não é tarefa fácil, o ilustrador que também está connosco nesta aventura - André Constante - foi convidado a estar com todos os pequenos ilustradores para falar de aspectos importantes que deverão ser tidos em conta quando o trabalho começar.

Muito gentilmente, o André andou de turma em turma, desenhou o Pedro, falou do que é necessário saber para se ilustrar uma texto e ensinou algumas dicas para se poder "desenhar" emoções.

Por toda a disponibilidade e atenção, o nosso muito obrigado, ANDRÉ.

Ficam aqui algumas imagens dessa "viagem".

quinta-feira, 13 de maio de 2010

"Uma história de espelhos" - personagens secundárias

A personagem principal do conto “Uma história de espelhos” de Luísa Amaral é a gata Papoila e, certo dia, ao mirar-se no espelho lá de casa, em vez de ver a sua imagem reflectida, viu três personagens que começaram a falar com ela e a contarem-lhe os seus problemas.
Primeiro começou a falar uma jovem bonita de cabelos compridos que usava um vestido com brilhantes, chamada Princesa Aurora. Os seus principais problemas eram: ter que ser sempre boazinha; ser adorada e protegida por ministros, pajens e aias; ter sempre a pele branquinha; ter que se casar com um príncipe do reino vizinho por indicação do pai. Mas a Princesa Aurora desejava ser técnica de computadores.


A segunda personagem a surgir foi a Fada Belaira que era uma senhora mais velha, com um diadema de flores e folhas entrançadas na cabeça. O principal problema da fada era ter perdido a varinha de condão.



Por fim, apareceu o Pirata-dos-sete-mares-mais-que-desconhecidos que era um homem de bigodes grandes, chapéu de três bicos, uma venda num olho e gancho numa mão. O pirata era infeliz porque perdeu o jeito para assaltar navios, não era capaz de saltar agarrado ao cordame para a proa de outro navio, já precisava de óculos e como leu mal uma carta marítima foi parar ao centro de um redemoinho e depois de várias peripécias aterrou num lago.


Turma 3ºB - Escola da Corujeira

"O Segredo do Arco-Íris" em verso

O conto que lemos
De um segredo nos falava
E nem o Rei Mali
e a Rainha Luana imaginava

Limões amarelos em vez de laranjas
Lagartixas verdes em vez de salamandras
Era tudo ao “calha”
Que o príncipe Igor apanhava.

Dizem que ouvia, via e sentia
Como mais ninguém
Mas, afinal o que é que
O príncipe Igor tem?

Respondeu o Prof. Euluminado
Que do mal não morreria
Mas também não tem cura
Poderá vir a ser rei
E um rei de bravura.

“Incolorismo” é o nome
Do problema que Igor tem
Não vê as cores
Mas com o coração imagina-as bem.

Depois de conhecer Íris
O seu coração despertou
E com o poder da mente
O seu problema curou.

Turma 2ºAno - EB1/JI Senhora de Campanhã


Resumo de "Os Segredos do Arco-Íris"

A turma do 2º ano da Escola EB1/JI Senhora de Campanhã trabalhou o conto “Os Segredos do Arco-íris” da obra Pincesas, Príncipes, Fadas e Piratas com Problemas. A história foi resumida e contada em verso. No final foi ilustrada dando origem a um cartaz.

Os Segredos do Arco-Íris

Era uma vez um Príncipe chamado Igor, que vivia num castelo com os seus pais, a Rainha Luana e o Rei Mali.
O Igor tinha uma irmã que estava doente. Um dia, a sua irmã pediu-lhe que fosse buscar uma laranja ao pomar. Igor hesitou, mas fez a vontade à sua irmã Lícia. Quando o Igor chegou trouxe um limão na mão e a irmã disse-lhe:
- Isto não é uma laranja, é um limão!
Igor ficou aborrecido, mas sorriu. Foi ter com o seu pai, o Rei Mali. O seu pai pediu-lhe que apanhasse o fogo e o Igor ficou muito quieto.
No dia seguinte, o Rei Mali fez o último teste ao Igor. Pediu-lhe que fosse buscar uma salamandra amarela. O Igor ficou quieto, mas fez a vontade ao Rei Mali, o seu pai.
Quando o Igor chegou ao castelo, trouxe uma lagartixa verde. O Rei Mali achou muito estranho e chamou um sábio, o Professor Euluminado.
O Professor Euluminado disse à Rainha Luana e ao Rei Mali, que o Igor não conseguia distinguir as cores e disse:
- Só há uma palavra correcta para esta doença, é Incolorísmo. Mas isso não o impede de pegar na espada? Não o impede de montar um cavalo? O Igor pode não distinguir as cores, mas tem outros bons sentidos, como o tacto, a audição e o olfacto. Entretanto, a sua irmã disse-lhe:
- Igor, podes ir buscar uma maça vermelha?
- Isso é fácil – disse o Igor. Consigo distinguir pelo cheiro, são as maçãs mais docinhas.
Igor foi ao bosque e encontrou uma menina descalça. Igor perguntou à menina:
- Como te chamas?
- Eu chamo-me Íris e tu?
- Eu sou o Príncipe Igor.
- Como podes ser um Príncipe! Não tens um elefante, nem um turbante!
- Um elefante! E o que é um turbante?
- Um turbante é uma espécie de coroa. Na minha terra, os Reis têm que usar um turbante e têm que ter um elefante. A minha mãe disse que as coisas eram diferentes.
- Igor, agora tenho que ir.
- Íris, posso ir contigo?
- Não sei, vou perguntar à minha mãe.
A mãe da Íris disse que sim.
Igor entrou e logo que entrou cheirou um aroma. Pôs as suas mãos na tinta lilás e pareceu-lhe ter visto o lilás. Perguntou à Íris qual era a sua cor preferida e ela respondeu:
- A minha cor preferida é o laranja e a tua?
- Não tenho cor preferida – disse o Igor
Igor, King e Íris olhavam para o céu e de repente apareceu um arco. Íris disse a Igor:
- Era tão bom que conseguisses ver as cores, Igor. O arco-íris tem 7 cores: o encarnado, laranja, amarelo, verde, azul e o anil.
Igor imaginou o amarelo como se fosse salamandras amarelas, o verde como se fosse uma cascata com relva.
Igor, King e Íris foram para o castelo, pois a festa da Primavera chegara. Igor convidou a Íris e a Vinita, mas o Rei Mali não aceitou. Igor ficou triste e voltou a ver cinzento. Ele só via as cores quando estava feliz. O Rei Mali com esta situação voltou a pensar e aceitou. Igor ficou contente. Íris tinha deixado um presente no jardim para o Igor. Quando o Igor se aproximou do jardim viu um elefante, tal como a Íris tinha prometido a Igor. O elefante tinha um bilhete na tromba que dizia:

Agora vais ser rei.
As cores já estão dentro do teu coração.
Para sempre, Íris

domingo, 9 de maio de 2010

Sugestão: "Animais à Solta"

Esta sugestão de leitura insere-se no âmbito do projecto “Hora do Conto” da turma do 2ºA da Escola do Falcão. A “Hora do Conto” tem lugar todas as semanas na nossa sala de aula. Pretende-se, desta forma, fomentar nas crianças o gosto pela leitura do livro infantil, promovendo o desenvolvimento das suas capacidades imaginativas e criativas e incutindo hábitos de leitura.

Sinopse
Porque é que não existem animais do jardim zoológico na quinta, animais da quinta em casa e animais domésticos no jardim zoológico? Foi esta a brilhante ideia do João e do Miguel – trocar os animais de sítio!
A ovelha já devia estar cansada de falar sempre com ovelhas e carneiros e o tigre já tinha os pêlos em pé de conviver só com outros tigres… mas nem tudo correu às mil maravilhas! A cobra, o tigre, a ovelha, o peixe-dourado e o periquito mudaram mesmo de casa! Pobres animais…

domingo, 25 de abril de 2010

A gata Papoila

A gata Papoila tinha um pêlo curto, às manchas brancas e pretas e de um amarelo escuro. As patas eram brancas nas pontas e a parte interior era cor-de-rosa. A gata Papoila achava-se uma estrela de cinema e gostava de rimar, era enérgica, destemida e visionária. O grande problema desta gata era não comer “pardal com sabor a sol”.

Depois de termos feito o retrato físico e psicológico da gata Papoila do conto "Uma história de espelhos" de Ana Luísa Amaral, decidimos representá-la usando diversos materiais.

Turma 3ºB da EB1 da Corujeira



domingo, 18 de abril de 2010

“Os Segredos do Arco-íris”

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Para a semana da leitura, a nossa turma, o 2ºC da escola do Cerco, decidiu estudar um conto do livro “Princesas, Príncipes, Fadas e Piratas com Problemas”. Escolhemos “Os segredos do arco-íris” da autora Rita Saldanha.
A história foi-nos lida pela professora na sala de aula. No fim de cada capítulo, tivemos de o recontar e responder às questões colocadas pela professora. Depois de bem estudada a obra, decidimos construir um álbum seriado onde apresentámos as partes mais importantes da história. Estas foram desenhadas em folhas de cartolina, que serviram de páginas do nosso álbum. Para acompanhar as imagens, resolvemos escrever algumas frases ao longo da história.
Depois de fazermos o resumo oral da história, retiramos nove momentos, que para nós são os mais importantes: na primeira página, a apresentação da família dos reis do Oriente; na segunda, a personagem principal: o príncipe Igor como sendo um menino especial; na terceira, o pedido de uma laranja por parte da sua adoentada irmã Lícia e a troca por um limão; na quarta página, desenhámos o rei e o professor Euluminado a desconfiar que o Igor trocava as cores; na quinta, o professor diz que o Igor tem incolorismo e ensina-lhe as cores; na sexta, o rei e o professor procuram a fada cega, que lhes diz que o Igor irá ver as cores quando conhecer o poder da imaginação e do coração; na sétima página, Igor está feliz por conhecer a Íris; na oitava página, Igor vê o arco das cores pela primeira vez, que se passa a chamar arco-íris e na última página, é o casamento do Igor com Íris.
No fim de tudo pintado e escrito, a nossa professora mandou encadernar o álbum. Ficou um autêntico livro gigante!
Depois do trabalho feito, dividimos a turma em dois grupos. Cada grupo foi responsável por contar a história às respectivas turmas.
Foi um trabalho que gostámos muito de fazer porque trabalhámos a história que escolhemos e no fim pudemos mostrá-la aos nossos colegas da escola!


quarta-feira, 17 de março de 2010

"Crispim, o pirata que tinha medo da água"




A mãe de Crispim levou-o ao médico porque ele não queria tomar banho. O Dr. Azedas Fateixa disse que o pirata Crispim era hidrófobo, ou seja, tinha medo da água.
Nós pensamos que ele tinha horror à água porque leu às escondidas um livro que era proibido aos piratas menores de 46 anos. Crispim associava a água ao crocodilo que comeu a mão do Capitão Gancho na história de Peter Pan e como tinha receio que lhe acontecesse a mesma coisa, recusava-se a entrar na água.
Mas para salvar a tripulação do seu barco, Crispim lançou-se à água e foi pedir ajuda. A sua coragem permitiu libertar a fada que estava presa numa ostra há mais de seiscentos anos e com a ajuda desta, derrotar os fantasmas do Holandês Voador.

Turma do 3ºB
Escola da Corujeira

Poemas da Imaginação...

segunda-feira, 15 de março de 2010

“Segredos do Arco Íris”

Olá!

Na semana da leitura trabalhámos a história “Segredos do Arco Íris” da obra Princesas, Príncipes, Fadas e Piratas com Problemas.

Numa primeira fase a nossa professora contou-nos a história, posteriormente nós recontámo-la. E quisemos também recriá-la, mas desta vez sob a forma de banda desenhada... Com muita imaginação, eis os resultados ...

Turma do 1ºA



quinta-feira, 11 de março de 2010

"O Pássaro da Alma" de Michal Snunit

Michal Snunit, autora israelita, tem sido considerada uma das melhores escritoras infantis contemporâneas e a sua obra originalmente destinada aos mais pequenos tem vindo a ser lida por adultos com o mesmo prazer. Um livro para todas as idades que nos explica de forma poética o que é a alma. Na semana passada ouvimos ler a história de Michal Snunit, "O Pássaro da Alma". É uma história muito interessante, pois até está relacionada com o nosso PCT.

Eis alguns valores de que nos fala o livro e que os seres humanos possuem; alguns bons, outros menos bons:
AmorAmizade
AlegriaInteligência ...
TristezaRaiva
Preguiça Ódio ...



EB1 Falcão - 4ºB

domingo, 7 de março de 2010


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Mais uma vez, o 4º A e o 10º E de Literatura encontraram-se e deram "Um Lugar aos Clássicos".

Desta feita, os alunos mais crescidos trouxesseram a Farsa de Inês Pereira de Gil Vicente, cheia de provérbios, e os mais pequenos apresentaram a encenação da Nau Catriena, uma lenda contada em verso, de origem popular, recolhida por Almeida Garrett.

Se quiserem conhecer/recordar o poema, devem clicar na nau.
A Farsa pode ver-se no sector do Secundário deste Blogue.
Para todos se lembrarem deste encontro, aqui fica uma seleção de imagens recolhidas nesse dia.


quinta-feira, 4 de março de 2010

O Espantalho Enamorado

Depois de ouvirmos a linda história de amor entre o espantalho Gustavo e a menina–espantalho chamada Amélia fizemos o reconto. De seguida cada um pintou um espantalho a seu gosto. Ficaram todos bonitos, mas escolhemos o do Tiago como o mais giro.

Era uma vez um espantalho chamado Gustavo que estava apaixonado por uma menina-espantalho chamada Amélia, que vivia no topo da colina. Ele sonhava com o dia em que a iria abraçar.
Ele tinha muitos amigos, principalmente os pássaros que devia espantar. Eram eles que levavam as suas mensagens de amor à Amélia. Em troca deixava-os picar o milho.
Um dia veio um caçador. O Gustavo, para avisar os seus companheiros, gritou:
- Inimigo à vista.
E rapidamente todos os animais desapareceram, mas uma codorniz não foi suficientemente rápida e o caçador disparou contra ela. Quando o caçador andava à sua procura o Gustavo viu que a codorniz estava escondida no seu bolso. O caçador, como estava com muito calor, pôs o seu cachecol no braço do Gustavo e foi-se embora.
A codorniz saltou do bolso do Gustavo e agradeceu-lhe por lhe ter salvado a vida.O Gustavo pediu então à codorniz que levasse o cachecol à Amélia porque devia estar cheia de frio, e foi o que ela fez. Quando chegou lá, contou à Amélia que Gustavo gostava muito dela e que queria casar com ela. Ela acenou-lhe com o cachecol. O caçador, entretanto, voltou e queria o seu cachecol de volta. Como Gustavo já não o tinha o caçador ficou furioso e quando se aprontava para tirar o casaco e a camisa ao Gustavo, os seus animais lançaram-se ao ataque e o caçador pegou no Gustavo e foi subindo a colina com os animais atrás dele, até que chegaram ao pé da Amélia. O caçador pousou-o ao lado dela e eles finalmente abraçaram-se, casaram e foram felizes para sempre.

Turma 3ºB - Escola do Falcão

O Isqueiro Mágico


Era uma vez um soldado que um dia foi à floresta e encontrou uma bruxa em cima duma grande árvore. A bruxa disse ao soldado para ir ao interior da árvore buscar um isqueiro. O soldado concordou e foi ao interior da árvore. O soldado desceu com uma corda e encontrou três cães que estavam a guardar a porta. Com alguns feitiços que a bruxa lhe ensinou conseguiu atravessar os cães. O soldado entrou e viu uma grande arca com ouro e lá estava o isqueiro que a bruxa lhe pediu. Quando o soldado se dirigiu à bruxa, esta tentou-o matar e ficar com a arca e o isqueiro. O soldado fugiu, levando a arca com o isqueiro e o ouro, e ficou rico. Foi para um hotel de cinco estrelas, pediu o melhor jantar, deu dinheiro aos pobres, comprou roupas novas e foi a bailes e festas. O soldado ficou sem dinheiro nenhum, mas lembrou – se do isqueiro. Mal abriu a porta encontrou um dos cães a roncar. O soldado sabia que o isqueiro era mágico e pediu para encher a arca com ouro. O soldado ficou rico outra vez e voltou à sua vida normal.

Resumo da História feito pela Inês, 2ºano, da Escola Nª Srª de Campanhã

Para ouvires esta história e veres as ilustrações, clica na imagem.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

A gata Papoila

Depois de termos lido "Uma história de espelhos" de Ana Luísa Amaral, decidimos fazer o retrato físico e psicológico da gata Papoila. Por fim, desenhámos a “nossa” Gata Papoila. Vejam como ficou…


3.ºA
Escola do Falcão

Lenda de uma Princesa Moura


A moura fugia com o seu amado
Mal numa rocha tocou
Seu pé ficou marcado
E ao lugar Pé de Moura se chamou

Matagais e subidas
Eles passaram
Lomba foi o nome
Que lhe chamaram

De muito caminhar
A princesa moura já cansada
O pé dela estava dorido
Passou a chamar-se Pedorido

Com a sua sorte
A princesa irritada
Passou num lugar
E Raiva se passou a chamar

Zangada com a sua sorte
Continuou a navegar
Ao passar num lugar
Raiva se passou a chamar

A Moura e o seu amado
Ao navegar foram ao encontro do azar
Foi ao fundo o barco de pau
E ficou a chamar-se Rio Mau

Ela e o seu amado morreram
Nunca mais cá apareceram
A Moura apareceu na margem
Ficou a chamar-se Moura Morta

4º A, Escola N.ª Sr.ª de Campanhã

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Versejar as histórias


Com cores

É o arco das cores
Que no céu se levanta…
Parecem lindas flores
Que Igor sente!
Seus olhos apenas viam
Preto e branco…
Veio Íris
Misturada com cores e luz
E Igor soube!
O Príncipe via o preto
Quando vinha a tristeza!
O vermelho a arder
Quando sentia raiva!
O vermelho a aquecer
Quando agarrava o coração…
Iris mostrou um mundo colorido
Abrindo o sorriso como um turbante!
As cores…
No coração
Um arco-íris maravilhoso!

2.º A – Corujeira

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A má sorte da princesa...

“A Lenda das Sete Cidades” de Mariana Bradford

Os alunos do 3ºA, a propósito do património oral, trabalharam a obra proposta no Plano Nacional de Leitura, "A Lenda da Sete Cidades" de Mariana Bradford.Foi uma obra muito apreciada por todos os alunos.
Entre muitas actividades, dramatizaram a história e fizeram uma banda-desenhada, registando os momentos mais importantes.
Estas actividades foram muito divertidas e todos acharam interessante conhecer a lenda que justifica a existência de duas lagoas, uma azul e outra verde, na bonita ilha de S. Miguel, pertencente à região Autónoma dos Açores.
Os alunos do 3ºA da Escola N.ª Sr.ª de Campanhã recomendam a leitura…

sábado, 20 de fevereiro de 2010

A Bruxa Mimi no Inverno

Olá amiguinhos!

A nossa professora leu-nos uma história que gostámos muito, A Bruxa Mimi no Inverno de Korky Paul e Valerie Thomas, por isso vamos partilhá-la com vocês.


Era uma vez uma bruxa chamada Mimi, tinha o seu jardim coberto de neve e estava farta do Inverno. Vivia com o seu gato Rogério, este também já estava farto de ter os bigodes enregelados. Um dia, a Mimi, abriu o seu livro de feitiços e fez magia. Depois de dizer algumas palavras mágicas, a bruxa fez com que o Verão voltasse ao jardim da sua casa.
Vendo o que tinha acontecido, uma multidão correu para o seu jardim, aqui colocaram de lado as roupas de Inverno e começaram a fazer tanto barulho que a Mimi começou a achar que o Verão era horrível. Voltou para dentro de casa, disse novamente as palavras mágicas e ... Começou de novo a nevar! Por fim, no quentinho da sua cama, a Mimi chegou à conclusão que o Inverno não era assim tão mau.

Depois da leitura, dividimos a história em quatro momentos e fizemos os respectivos desenhos.
Aqui estão...

Turma 1ºA - Escola do Falcão

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Gata Papoila | Coro das Corujinhas



A gata fabulosa

Tenho lá em casa uma gata fabulosa
Muito inteligente e muito vaidosa.
É de linhagem e muito preguiçosa;
Tenho lá em casa uma gata fabulosa.

Quando vê Aurora, ao espelho, a princesa,
E a fada Belaira sem sua varinha.
O pirata é medricas, temos a certeza,
Falam à Papoila no espelho da salinha.

No fundo do espelho, vê um lago encantado;
E aquela gente com ar assustado.
Homens de espadas e ninfas a dançar;
E uma varinha com estrelas a brilhar.

A fada Belaira faz magia de encantar;
E todos os problemas vão acabar.
A gata Papoila que é muito preguiçosa
Deixa o pardal para dormir e sonhar.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Da má sorte das princesas...

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...diz João Pedro Mésseder que nascem nomes de lugares.

O 4º A continuou a falar de lendas e a descobrir, no conto deste autor, a origem de algumas localidades que ficam aqui bem perto.

Rio Tinto
No tempo da reconquista cristã, houve neste local uma batalha entre mouros e as tropas de Hermenegildo. Morreu tanta gente que o sangue dos mortos e feridos acabou por tingir o rio que ali passa. A partir de então, este local passou a chamar-se Rio Tinto.


Montezelo
Montezelo é um monte que fica em Valongo e chama-se assim porque diz-se que, neste local, morreram três pessoas: um mouro, filho do senhor de Córdova, uma princesa cristã, chamada Dulce, e o irmão dela. O mouro por ciúmes e querendo zelar a sua honra, matou o irmão da sua mulher Dulce, julgando que era seu amante e, de seguida, suicidou-se. D. Dulce com a dor morreu também. O nome Montezelo resulta de monte+zelo (zelar – cuidar muito).

Pé de Moura
Pé de Moura é um local da margem esquerda do Rio Douro. Lá há uma rocha que parece ter a marca de um pé. O povo diz que é a marca do pé de uma moura e que ela o deixou aí gravado quando saiu do barco em que fugia com o seu amado da perseguição dos cristãos.


Lomba
Os dois apaixonados, que deram origem ao nome da localidade Pé de Moura, continuaram a fugir, subindo uma pequena encosta e chegaram a uma mata. Esse local ficou conhecido por Lomba.


Pedorido
O mouro e a moura continuaram a fugir, o caminho era difícil e a moura queixou-se com dores nos pés. A esse local passou-se a chamar Pedorido.





Raiva
Os dois continuaram a fugir dos cristãos até que chegaram a um lugar em que sentiram muita revolta. Por isso, a esse lugar deu-se o nome de Raiva.

Rio Mau
Este mouro e esta moura continuaram a fugir. Entraram de novo no barco, mas houve uma tempestade e o barco naufragou. Ao local onde o barco foi ao fundo o povo passou a chamar Rio Mau.


Moura Morta
O corpo desta princesa moura foi empurrado pela água e apareceu na margem, num local a que se chama Moura Morta.

Turma 4º A

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Um poema...

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Meu amigo

Ter um amigo
É ter um mundo inteiro…
É brincar, aprender, ajudar
Com um sorriso aberto!
Ter um amigo
É partilhar o mesmo olhar
É um abrigo perpétuo!
Meu amigo
Nunca estou só
Basta estender a mão
E o meu mundo ilumina-se!
É caminhar lado a lado
É ver o mesmo sol,
Deixar, na areia, as mesmas marcas,
Trepar aos mesmos ninhos…
Ter um amigo
É um baú valioso
A transbordar de riquezas…

TURMA 2.º A
(participação no concurso "Faz lá um poema")

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

À VOLTA DE UM CONTO...

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Já tínhamos ouvido falar de lendas. Contudo, ao ler o conto de J. Pedro Mésseder "Da má sorte das princesas nascem nomes de lugares", resolvemos pesquisar e aprender mais sobre o assunto.




O que é uma lenda?
Lenda é uma história inventada pelo povo para explicar aquilo que é difícil perceber. Normalmente, uma lenda tem um fundo de verdade, mas está cheia de imaginação popular. As lendas eram histórias transmitidas oralmente de pais para filhos e só mais tarde é que passaram à forma escrita.

Há vários tipos de lendas: religiosas, históricas, ligadas aos nomes dos locais, a figuras fantásticas, como os gigantes, o diabo, bruxas, monstros…

As lendas religiosas falam de figuras religiosas que interferem na vida dos humanos. "A Lenda de S. Martinho" é um exemplo de lenda religiosa.

As lendas ligadas aos nomes dos lugares explicam o nome dado a determinados locais. Como exemplos destas lendas, temos: “A Lenda de Rio Tinto”, “A Lenda de Cascais”, “A Lenda de Valongo”, “ A Lenda de Contumil”, "A Lenda de Moura"…

As lendas históricas falam de figuras da História de um país, mas também de monumentos e factos importantes. Como exemplo, temos “A Lenda da Padeira de Aljubarrota”, “ A Lenda de D. Sebastião”, “A Lenda da Torre dos Clérigos”…

As lendas ligadas às figuras fantásticas explicam determinados acontecimentos através da intervenção do Diabo, de monstros, de bruxas… Como exemplo, podemos falar da “Lenda do Gigante Adamastor”.




Para conheceres algumas das lendas que descobrimos, basta clicares nos livros















Turma 4º A