domingo, 28 de fevereiro de 2010

A gata Papoila

Depois de termos lido "Uma história de espelhos" de Ana Luísa Amaral, decidimos fazer o retrato físico e psicológico da gata Papoila. Por fim, desenhámos a “nossa” Gata Papoila. Vejam como ficou…


3.ºA
Escola do Falcão

Lenda de uma Princesa Moura


A moura fugia com o seu amado
Mal numa rocha tocou
Seu pé ficou marcado
E ao lugar Pé de Moura se chamou

Matagais e subidas
Eles passaram
Lomba foi o nome
Que lhe chamaram

De muito caminhar
A princesa moura já cansada
O pé dela estava dorido
Passou a chamar-se Pedorido

Com a sua sorte
A princesa irritada
Passou num lugar
E Raiva se passou a chamar

Zangada com a sua sorte
Continuou a navegar
Ao passar num lugar
Raiva se passou a chamar

A Moura e o seu amado
Ao navegar foram ao encontro do azar
Foi ao fundo o barco de pau
E ficou a chamar-se Rio Mau

Ela e o seu amado morreram
Nunca mais cá apareceram
A Moura apareceu na margem
Ficou a chamar-se Moura Morta

4º A, Escola N.ª Sr.ª de Campanhã

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Versejar as histórias


Com cores

É o arco das cores
Que no céu se levanta…
Parecem lindas flores
Que Igor sente!
Seus olhos apenas viam
Preto e branco…
Veio Íris
Misturada com cores e luz
E Igor soube!
O Príncipe via o preto
Quando vinha a tristeza!
O vermelho a arder
Quando sentia raiva!
O vermelho a aquecer
Quando agarrava o coração…
Iris mostrou um mundo colorido
Abrindo o sorriso como um turbante!
As cores…
No coração
Um arco-íris maravilhoso!

2.º A – Corujeira

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A má sorte da princesa...

“A Lenda das Sete Cidades” de Mariana Bradford

Os alunos do 3ºA, a propósito do património oral, trabalharam a obra proposta no Plano Nacional de Leitura, "A Lenda da Sete Cidades" de Mariana Bradford.Foi uma obra muito apreciada por todos os alunos.
Entre muitas actividades, dramatizaram a história e fizeram uma banda-desenhada, registando os momentos mais importantes.
Estas actividades foram muito divertidas e todos acharam interessante conhecer a lenda que justifica a existência de duas lagoas, uma azul e outra verde, na bonita ilha de S. Miguel, pertencente à região Autónoma dos Açores.
Os alunos do 3ºA da Escola N.ª Sr.ª de Campanhã recomendam a leitura…

sábado, 20 de fevereiro de 2010

A Bruxa Mimi no Inverno

Olá amiguinhos!

A nossa professora leu-nos uma história que gostámos muito, A Bruxa Mimi no Inverno de Korky Paul e Valerie Thomas, por isso vamos partilhá-la com vocês.


Era uma vez uma bruxa chamada Mimi, tinha o seu jardim coberto de neve e estava farta do Inverno. Vivia com o seu gato Rogério, este também já estava farto de ter os bigodes enregelados. Um dia, a Mimi, abriu o seu livro de feitiços e fez magia. Depois de dizer algumas palavras mágicas, a bruxa fez com que o Verão voltasse ao jardim da sua casa.
Vendo o que tinha acontecido, uma multidão correu para o seu jardim, aqui colocaram de lado as roupas de Inverno e começaram a fazer tanto barulho que a Mimi começou a achar que o Verão era horrível. Voltou para dentro de casa, disse novamente as palavras mágicas e ... Começou de novo a nevar! Por fim, no quentinho da sua cama, a Mimi chegou à conclusão que o Inverno não era assim tão mau.

Depois da leitura, dividimos a história em quatro momentos e fizemos os respectivos desenhos.
Aqui estão...

Turma 1ºA - Escola do Falcão

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Gata Papoila | Coro das Corujinhas



A gata fabulosa

Tenho lá em casa uma gata fabulosa
Muito inteligente e muito vaidosa.
É de linhagem e muito preguiçosa;
Tenho lá em casa uma gata fabulosa.

Quando vê Aurora, ao espelho, a princesa,
E a fada Belaira sem sua varinha.
O pirata é medricas, temos a certeza,
Falam à Papoila no espelho da salinha.

No fundo do espelho, vê um lago encantado;
E aquela gente com ar assustado.
Homens de espadas e ninfas a dançar;
E uma varinha com estrelas a brilhar.

A fada Belaira faz magia de encantar;
E todos os problemas vão acabar.
A gata Papoila que é muito preguiçosa
Deixa o pardal para dormir e sonhar.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Da má sorte das princesas...

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...diz João Pedro Mésseder que nascem nomes de lugares.

O 4º A continuou a falar de lendas e a descobrir, no conto deste autor, a origem de algumas localidades que ficam aqui bem perto.

Rio Tinto
No tempo da reconquista cristã, houve neste local uma batalha entre mouros e as tropas de Hermenegildo. Morreu tanta gente que o sangue dos mortos e feridos acabou por tingir o rio que ali passa. A partir de então, este local passou a chamar-se Rio Tinto.


Montezelo
Montezelo é um monte que fica em Valongo e chama-se assim porque diz-se que, neste local, morreram três pessoas: um mouro, filho do senhor de Córdova, uma princesa cristã, chamada Dulce, e o irmão dela. O mouro por ciúmes e querendo zelar a sua honra, matou o irmão da sua mulher Dulce, julgando que era seu amante e, de seguida, suicidou-se. D. Dulce com a dor morreu também. O nome Montezelo resulta de monte+zelo (zelar – cuidar muito).

Pé de Moura
Pé de Moura é um local da margem esquerda do Rio Douro. Lá há uma rocha que parece ter a marca de um pé. O povo diz que é a marca do pé de uma moura e que ela o deixou aí gravado quando saiu do barco em que fugia com o seu amado da perseguição dos cristãos.


Lomba
Os dois apaixonados, que deram origem ao nome da localidade Pé de Moura, continuaram a fugir, subindo uma pequena encosta e chegaram a uma mata. Esse local ficou conhecido por Lomba.


Pedorido
O mouro e a moura continuaram a fugir, o caminho era difícil e a moura queixou-se com dores nos pés. A esse local passou-se a chamar Pedorido.





Raiva
Os dois continuaram a fugir dos cristãos até que chegaram a um lugar em que sentiram muita revolta. Por isso, a esse lugar deu-se o nome de Raiva.

Rio Mau
Este mouro e esta moura continuaram a fugir. Entraram de novo no barco, mas houve uma tempestade e o barco naufragou. Ao local onde o barco foi ao fundo o povo passou a chamar Rio Mau.


Moura Morta
O corpo desta princesa moura foi empurrado pela água e apareceu na margem, num local a que se chama Moura Morta.

Turma 4º A

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Um poema...

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Meu amigo

Ter um amigo
É ter um mundo inteiro…
É brincar, aprender, ajudar
Com um sorriso aberto!
Ter um amigo
É partilhar o mesmo olhar
É um abrigo perpétuo!
Meu amigo
Nunca estou só
Basta estender a mão
E o meu mundo ilumina-se!
É caminhar lado a lado
É ver o mesmo sol,
Deixar, na areia, as mesmas marcas,
Trepar aos mesmos ninhos…
Ter um amigo
É um baú valioso
A transbordar de riquezas…

TURMA 2.º A
(participação no concurso "Faz lá um poema")