quarta-feira, 4 de março de 2009

Dois poemas

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A Árvore dos Abraços

Era especial, era silenciosa,
era amistosa.
Não fazia mal
era apenas uma árvore banal.

Não era mágica,
nem misteriosa.
Era banal,
mas muito amorosa.

Nos seus ramos,
o menino embalou.
Era tão cuidadosa
que nem o acordou.

Com a ausência da mãe,
o menino protegeu.
Ele não enlouqueceu
e à árvore agradeceu.

Pelo egoísmo das pessoas,
a árvore quiseram destruir.
Mas o povo se reuniu
e tiveram de desistir.

Os anos passaram,
a árvore envelheceu.
E chegou o dia,
em que ela morreu.

João Miguel




A Árvore dos Abraços

Era uma árvore banal, mas especial,
que comovida pela tristeza de uma criança,
abriu os seus ramos
e lhe deu confiança,
e lhe deu esperança.

Um dia, quando a quiseram derrubar
todos se uniram para a ajudar
e ninguém a conseguiu cortar.

Mais tarde, embora envelhecida,
mas erguida,
a árvore deu a sua partida
para um mundo diferente.

Mas deixou-nos na memória,
a sua bela história.

E hoje recorda-se com saudade
aquela árvore
que tinha uma enorme
bondade.

João Pedro Madureira




Turma 4º B




1 comentário:

Anónimo disse...

É um grande orgulho para mim ver o teu poema publicado no blog da escola, como mãe que sou, não poderia deixar de te agradecer por seres meu filho! Queria também agradecer à professora Ana Maria todo o carinho e dedicação que tem demonstrado ao longo destes três anos. Luisa Madureira