Era uma árvore vulgar
Que nada aparentava encantar.
Crescia saudável, no ar
Bela sombra para descansar!
Nela faziam casas de madeira,
Um mundo de esperança:
Fantasias e brincadeira
A imaginação de criança.
Certo dia partiram
Da pobre casinha
E deixaram a árvore
Ali, sozinha…
Pássaros, passarinhos
Eram os seus amiguinhos.
Traziam-lhe presentes,
Viviam contentes!
E árvore com gentileza,
Deixava entre os raminhos
Construírem os ninhos,
Com toda a delicadeza.
Uma mãe contava histórias
Para seu filho encantar.
Não ficou só …
Pois a árvore estava adorar!
Certo dia
O menino
veio sozinho
Sem sua mãe.
A sua mãe faleceu
E o menino chorou,
Foi ter à árvore
A qual a abraçou.
A árvore com pena
Muito o quis alegrar.
Não falava essa linguagem
Mas esticou-se para o abraçar!
O menino deixou cair
A cabeça para o lado,
E no colo da árvore
Adormeceu calado…
A árvore ganhou sucesso
Pois os tristonhos,
Recebiam abraços
Muito risonhos!
A árvore ficou conhecida,
Pela árvore dos abraços.
Pois entre as pessoas
Criou muitos laços!
Passado algum tempo,
O menino procuraram
Ele lá estava deitado
Nos ramos que o abraçaram.
Afirmaram que a árvore
O matou.
E com preocupação,
O menino ficou.
Palavras injustas
A árvore recebeu.
O menino acordou
E quase nem se moveu.
Para admiração,
Mãe dele se tornou.
As pessoas intrigadas.
Toda a gente comentou.
Queriam saber
O fruto que dava!
O fruto era bom
Pois nos abraçava!
As pessoas tristes
A procuravam.
E abraços doces
Esperavam…
O menino cresceu
E muito tempo passou.
Levou lá os filhos
Que ela amparou.
A árvore emocionada
Deu abraços calorosos,
Também deu carinho
Com os ramos amistosos!
Sentia-se mãe
E por vezes avó.
Ela, ninguém recusava
E ninguém ficava só.
Uns estranhos surgiram
Para a derrubar.
Eram arquitectos
Que a iam cortar!
A notícia espalhou-se
Pelo vento e os pássaros.
Tudo ficou a saber
Veio gente de países raros!
Uma muralha humana
Os fizera desistir.
Ficaram felizes
De aquilo impedir!
Os amigos da árvore
Compraram o local
Onde ela nascera:
Protegeram a árvore especial.
A árvore secou
E assim morreu,
De cansaço e velhice
Ninguém a viu,
Ninguém a acolheu…
Quando souberam
Vieram despedir-se dela,
Um adeus em abraço
Sem os abraços de canela.
Fiquem certos
Que não há melhor fruto.
O AMOR é um fruto doce
É o maior afecto!
Outra árvore especial?
Não sei se vai haver…
Perguntem à ÁRVORE DO LUAR,
Quem sabe, algo de novo irá nascer!
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