alunos do 4ºano - Eb1/JI do Cerco
quarta-feira, 25 de março de 2009
"A árvore dos abraços" simétrica
terça-feira, 24 de março de 2009
"A árvore dos abraços" em poesia
Que nada aparentava encantar.
Crescia saudável, no ar
Bela sombra para descansar!
Nela faziam casas de madeira,
Um mundo de esperança:
Fantasias e brincadeira
A imaginação de criança.
Certo dia partiram
Da pobre casinha
E deixaram a árvore
Ali, sozinha…
Pássaros, passarinhos
Eram os seus amiguinhos.
Traziam-lhe presentes,
Viviam contentes!
E árvore com gentileza,
Deixava entre os raminhos
Construírem os ninhos,
Com toda a delicadeza.
Uma mãe contava histórias
Para seu filho encantar.
Não ficou só …
Pois a árvore estava adorar!
Certo dia
O menino
veio sozinho
Sem sua mãe.
A sua mãe faleceu
E o menino chorou,
Foi ter à árvore
A qual a abraçou.
A árvore com pena
Muito o quis alegrar.
Não falava essa linguagem
Mas esticou-se para o abraçar!
O menino deixou cair
A cabeça para o lado,
E no colo da árvore
Adormeceu calado…
A árvore ganhou sucesso
Pois os tristonhos,
Recebiam abraços
Muito risonhos!
A árvore ficou conhecida,
Pela árvore dos abraços.
Pois entre as pessoas
Criou muitos laços!
Passado algum tempo,
O menino procuraram
Ele lá estava deitado
Nos ramos que o abraçaram.
Afirmaram que a árvore
O matou.
E com preocupação,
O menino ficou.
Palavras injustas
A árvore recebeu.
O menino acordou
E quase nem se moveu.
Para admiração,
Mãe dele se tornou.
As pessoas intrigadas.
Toda a gente comentou.
Queriam saber
O fruto que dava!
O fruto era bom
Pois nos abraçava!
As pessoas tristes
A procuravam.
E abraços doces
Esperavam…
O menino cresceu
E muito tempo passou.
Levou lá os filhos
Que ela amparou.
A árvore emocionada
Deu abraços calorosos,
Também deu carinho
Com os ramos amistosos!
Sentia-se mãe
E por vezes avó.
Ela, ninguém recusava
E ninguém ficava só.
Uns estranhos surgiram
Para a derrubar.
Eram arquitectos
Que a iam cortar!
A notícia espalhou-se
Pelo vento e os pássaros.
Tudo ficou a saber
Veio gente de países raros!
Uma muralha humana
Os fizera desistir.
Ficaram felizes
De aquilo impedir!
Os amigos da árvore
Compraram o local
Onde ela nascera:
Protegeram a árvore especial.
A árvore secou
E assim morreu,
De cansaço e velhice
Ninguém a viu,
Ninguém a acolheu…
Quando souberam
Vieram despedir-se dela,
Um adeus em abraço
Sem os abraços de canela.
Fiquem certos
Que não há melhor fruto.
O AMOR é um fruto doce
É o maior afecto!
Outra árvore especial?
Não sei se vai haver…
Perguntem à ÁRVORE DO LUAR,
Quem sabe, algo de novo irá nascer!
Na semana da leitura...
Na Segunda-feira a professora Ana Paula Rego leu "O gato das botas" uma adaptação de Maria Alberta Menéres. Na Terça-feira a mãe de um aluno leu "Seis Ratos e um Ouriço-cacheiro" de Becky Bllom e Pascal Biete. Na Quinta-feira a avó de uma aluna leu "O soldado João" de Luísa Ducla Soares. Na Sexta-feira o pai de uma aluna leu "O ratinho marinheiro" de Luísa Ducla Soares.
Os alunos partilharam conhecimentos e experiência vivenciadas com as várias pessoas e, adoraram escutar a leitura dos livros. Fizeram ilustrações usando lápis de cor, lápis de cera e marcadores. Modelaram com plasticina e colaram a construção num rectângulo de cartolina.
Foi uma semana vivida com alegria, satisfação e enorme contentamento!
terça-feira, 17 de março de 2009
Árvore dos Abraços em postais
A turma do 3º B resolveu construir postais com base nesta história. Aqui ficam alguns exemplares que a recontam.
TURMA 3º B
sexta-feira, 13 de março de 2009
terça-feira, 10 de março de 2009
Planicície dos Sonhos
Lemos "Planície de sonhos" de Conceição de Sousa Gomes e resolvemos poetizar...
Planície de sonhos
Era uma vez
um menino chamado Gaspar,
ele vivia no Alentejo,
que é um lugar de encantar.
Não estava atento nas aulas,
o professor a ralhar
mas ele tinha a cabeça na lua,
estava sempre, sempre a imaginar…
Os livros para a relva atirava,
corria, saltava, rodopiava,
e até às árvores trepava.
Conheceu um menino da cidade
que contava histórias
de lugares longínquos, mas a verdade
é que aquelas histórias ficaram sempre
na sua memória.
O Gaspar também contou histórias
das planícies douradas,
que eram pelo menino da cidade
muito imaginadas.
No final o menino da cidade
pensava que as suas histórias
eram piores do que as do Gaspar,
mas na realidade, eram todas
histórias de encantar.
Pedro Mendes
Planície de sonhos
Era uma vez um menino
que vivia no Alentejo encantador,
Alentejo esse
que era o seu amor!
Ele nunca estava atento
nas aulas do professor…
Até que chegou da cidade um menino
com histórias maravilhosas,
que ele, entusiasmado,
ouviu com atenção.
E o Gaspar,
nos seus sonhos,
sempre imaginava
histórias encantadas,
esboçadas a partir da sua planície.
Catarina Silva
4º B
sábado, 7 de março de 2009
Com a poesia...
No passado dia 27 de Fevereiro e no âmbito do Encontro "ESCOLA: HÁ LUGAR PARA NOVOS CRIADORES?", o 3º A disse poesia no Auditório da Biblioteca Almeida Garrett.
Desde o 1º ano que este grupo lida de uma maneira muito regular e "amigável" com a poesia e os poetas. Em todos foi logo visível um gosto particular pela brincadeira de sons e ideias tão característica deste tipo de texto. Assim, memorizar e recitar de forma encenada os poemas de que mais gostam é sempre uma festa.
Da manhã do dia 27, ficam aqui algumas imagens.
Este foi, pois, mais um momento em que o grupo esteve "com a poesia", mas, desta vez, num palco e para gente grande ver e ouvir. Nesse dia, encontraram-se com os colegas do 11º C, com quem têm tido alguns "Encontros Literários" e gostaram muito de os ouvir dizer, de novo, o poema "Romance do Aquário", de J. Pedro Mésseder.
Foi uma ocasião especial e que vai ficar na memória de todos.
Os alunos, a propósito, disseram:
"Eu penso que a ida à Biblioteca Almeida Garrett foi muito divertida e diferente. Um colega meu era o apresentador e estava nervoso, porque ele dizia que se podia enganar, mas não se enganou.(...) Eu senti-me um bocadinho envergonhada, mas muito feliz. A professora disse que nos portámos muito bem e, no fim, as pessoas bateram palmas e eu gostei." (Francisca)
"Eu fui o apresentador e ao princípio estava nervoso, mas quando fui para o palco deixei de estar." (Miguel)
"Eu pensei que podia ir lá outra vez, é um sítio bom para dizer poesia a um público." (João)
"As poesias correram bem, porque dissemos com vontade e alegria." (Rafael)
"Eu gostei de declamar as poesias, pois acho que a poesia é uma canção de embalar." (Daniela)
"Eu gostei de lá estar, mas quando olhei para aquela gente disse assim: Tem calma, Ana. E assim aconteceu e gostei mesmo muito de lá estar." (Ana)
"Por mim, acho que todos nós gostamos muito de dizer poesia e qualquer dia vamos ser uns grandes poéticos." (Tatiana)
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Das poesias recitadas, escolhemos esta, que fala do Porto, cidade de granito, que tantas saudades deixa a quem daqui parte.
Adeus, ó pedras do Porto,
Tão frias, pela manhã,
Eu vou partir num comboio
Na estação de Campanhã.
Adeus, ó sinos da Sé,
Vendedeiras do Bolhão,
Adeus ó fogo em que ardi
Na noite de S. João.
Adeus, ó verde cavalo
Da Praça da liberdade
E Douro que me douraste
Os sonhos de cada idade.
Ai, como pesa a saudade
Numa mochila vazia…
Eu vou para o fim do mundo
Mas hei-de voltar um dia.
Luísa Ducla Soares
sexta-feira, 6 de março de 2009
Nós e a "A árvore dos abraços"
As árvores não servem só para dar abraços, servem também para pegar nos meninos. (Emanuel)
Gostava que a árvore dos abraços me desse um abraço e um fruto especial: o amor. (Matilde)
Quando estou triste preciso do abraço da árvore para ficar mais feliz. (Inês)
A árvore do recreio dá-me abraços, quando brinco às escondidas. (Fábio Miguel)
Quando estou triste, gostava que uma árvore me desse um abraço e quando não tenho ninguém para brincar gostava de um abraço doce. (Vasco)
Um dia sentei-me à beira de uma árvore, os pássaros começaram a cantar e eu acabei por adormecer e senti um abraço apertado. (Nuno)
Eu queria ter uma árvore que me desse abraços quando estou triste. (Jorge)
A minha árvore dá-me muito carinho. (Vítor)
Gostava muito de ter uma árvore que desse abraços. No meu quintal tem uma árvore, mas não dá abraços, dá frutos. (Diogo)
Eu adoro receber abraços e os abraços de uma árvore devem ser bons. (Margarida)
A Árvore dos Abraços dava abraços quentes e macios. (Ana Luísa)
Gostava de ter um abraço de uma árvore porque muitas vezes estou sozinha. (Eviliana)
Eu queria que a árvore dos abraços me desse abraços quando estivesse triste e só. (Beatriz)
Eu gostava de ter um abraço de uma árvore quando estou triste. (Rita)
EB1/JI Nossa senhora de Campanha
quinta-feira, 5 de março de 2009
quarta-feira, 4 de março de 2009
Dois poemas
Era especial, era silenciosa,
era amistosa.
Não fazia mal
era apenas uma árvore banal.
Não era mágica,
nem misteriosa.
Era banal,
mas muito amorosa.
Nos seus ramos,
o menino embalou.
Era tão cuidadosa
que nem o acordou.
Com a ausência da mãe,
o menino protegeu.
Ele não enlouqueceu
e à árvore agradeceu.
Pelo egoísmo das pessoas,
a árvore quiseram destruir.
Mas o povo se reuniu
e tiveram de desistir.
Os anos passaram,
a árvore envelheceu.
E chegou o dia,
em que ela morreu.
João Miguel
Era uma árvore banal, mas especial,
que comovida pela tristeza de uma criança,
abriu os seus ramos
e lhe deu confiança,
e lhe deu esperança.
Um dia, quando a quiseram derrubar
todos se uniram para a ajudar
e ninguém a conseguiu cortar.
Mais tarde, embora envelhecida,
mas erguida,
a árvore deu a sua partida
para um mundo diferente.
Mas deixou-nos na memória,
a sua bela história.
E hoje recorda-se com saudade
aquela árvore
que tinha uma enorme
bondade.
João Pedro Madureira
Turma 4º B