segunda-feira, 28 de abril de 2008

"A Menina Gotinha de Água" de Papiniano Carlos

Era uma vez uma gotinha de água que vivia no mar sem fim. Juntamente com as suas irmãzinhas formavam o Mar.
Um dia, a menina Gotinha de Água estava a dormir, a sonhar,…
Então o Sol beijou-a e logo ela subiu no ar.
No céu, olhou à sua volta e viu milhões de gotinhas como ela boiarem no ar.
Vieram os ventos e começaram a empurrar aquelas nuvens e a gotinha viajou por muitas terras.
Depois o vento parou. As nuvens escureceram como breu. A gotinha olhava para baixo e via a terra seca e pensou:
E se fosse dar de beber às flores, aos campos,…
E deixou-se cair, à frente de milhões de gotinhas em forma de chuva.
Então a menina Gotinha de Água, com as suas irmãzinhas, desceu aos caminhos escondidos na terra, passou entre as raízes das plantas, desceu, desceu sempre até que encontrou um palácio maravilhoso que havia no seio da terra.
Quando acordou, sentiu saudades do Mar e disse:
- São horas, irmãzinhas.
E pôs-se a saltar, de pedra em pedra, a correr, a saltar, a cantar toda contente. Atrás dela vinham suas irmãzinhas, e todas vinham muito contentes e felizes. Até que um dia chegaram ao estuário de um grande rio.
Eram agora milhões e milhões de gotinhas de água, a correr, a brincar, a cantar a caminho do Mar.
A menina Gotinha de Água pôs-se a correr mais ligeira, juntamente com as suas irmãzinhas e disse:
- Vamos, toca a andar, que estamos a chegar à nossa casa no Mar.
O céu estava cheio de gaivotas que brincavam com o fumo dos navios e alegremente cumprimentavam a gotinha.
Então, a linda menina Gotinha de Água viu que chegara finalmente ao Mar e desatou a cantar:
Eu sou a Menina Gotinha de Água,
Gotinha azul do mar,
Que fui nuvem no ar,
Chuva abençoada,
Fonte a cantar,
Ribeiro a saltar,
Rio a correr, e que volta à sua casa
Casa no mar
Onde vai descansar
Dormir e sonhar
Antes que de novo
Torne a ser
Nuvem no ar,
Chuva abençoada,
Fonte a cantar,
Ribeiro a saltar,
Rio a correr
E mar
Uma vez mais.




Trabalho dos alunos do 4º A da Escola do Falcão

quarta-feira, 26 de março de 2008

"O Circo das Palavras Voadoras de A a Z"

Os alunos de 2ºano (turma da manhã) da Escola de São Roque leram a obra
de
Depois dividiram-se em grupos para realizarem actividades de escrita criativa.
Eis um dos resultados finais:

A 4 Vanessa era uma menina pequena que não sabia ler nem escrever,
B 4 Brincava com o pai e
C 4 Cantava melodias.
D 4 D, o desarrumador, gostava de desarrumar.
E 4 Era uma vez uma flauta,
F 4 Flauta que deu a volta ao mundo e que
G 4 Gostava de tocar músicas bonitas.
H 4 Hospital das Letras cuidava das letras doentes.
I 4 entrava no nome da Inês.
J 4 era um trapalhão que não parava de rir.
K 4 era uma letra triste porque não entrava nas palavras.
L 4 Lá no circo haviam milhões de letras,
M 4 Malabaristas, desequilibristas e muitos mais…
N 4 Não se preocupavam com as alturas.
O 4 jogou à bola e ficou todo torcido por fazerem dele uma bola.
P 4 de pai da Vanessa que a levou à Escola das Letras.
Q 4 Quarteto músical fez uma viagem.
R 4 era uma letra rápida!
S 4 de saxofone que entrava na orquestra.
T 4 gostava de tocar trombone.
U 4 entrava na palavra “união”.
V 4 de vento forte que a flauta sentiu em França.
W 4 sentia-se mal por ser pouco usado.
X 4 era uma letra mandona.
Y 4 sentava-se num cantinho triste e sozinho.
Z 4 era uma letra que se zangava com todos!

quarta-feira, 12 de março de 2008

Um grande aquário

Os alunos do 2º ano da manhã de São Roque da Lameira, depois de terem abordado a obra “O Aquário” de João Pedro Mésseder, resolveram em conjunto construir um grande aquário de cerca de 1, 20m em esferovite.
É com gosto que o partilham com a restante comunidade educativa do Cerco.


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Reflexão sobre o livro «O Aquário»

O Mundo em que vivemos também podia ser um aquário.
Não seria difícil encontrar «peixes azuis», invejosos, maus, egoístas, medrosos,…
E «peixes pretos», com listas vermelhas brilhantes, também encontrávamos alguns, protectores, calmos, lentos e amigos e claro, mais velhos.
Também se encontrariam alguns «peixes vermelhos», humildes, tristes, solidários, inteligentes, amigos e brilhantes.

Serão as cores, o tamanho, a forma, enfim o aspecto, importantes para que sejamos aceites no espaço em que estamos inseridos?

Certamente que não.

O que precisamos é respeitar estas diferenças. O que mais importa é o que vem de dentro, os sentimentos que aprendemos a ter e a dar, é o que tem valor. Respeitar estas diferenças não custa nada e, já agora, ser solidário também não.

Será que nós não podemos fazer nada para alterar esta forma de agir e pensar?

Turma 2º/3ºC - Corujeira


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Hora do conto na Corujeira


Hoje, dia 21 de Fevereiro, a contadora de histórias da Biblioteca Almeida Garrett contou-nos a história “Hipólito, o filantropo” de Eric Many... e que bem que ela contou.

Hipólito é um hipopótamo filantropo que andava triste por pensar que filantropo era um insulto que os seus amigos da selva lhe dirigiam. Sabem que o nosso Hipólito até chegou a pensar que filantropo era uma palavra feia?

Foi difícil descobrir, mas, no final da história, Hipólito conseguiu perceber que chamar filantropo a alguém é um grande elogio!

Leiam o livro e descubram vocês mesmos o que é ser filantropo. E já agora, o que é ser misantropo

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

domingo, 17 de fevereiro de 2008

"O Aquário" em imagens

O primeiro contacto com a história do livro "O Aquário" foi através de uma contadora de histórias.
Posteriormente, a nossa professora leu o livro e mostrou-nos as ilustrações. Nós gostámos da história e decidimos recontá-la através de imagens.
Como estamos a iniciar a aprendizagem da leitura, a professora desafiou-nos a sublinhar neste livro as palavras que já conseguimos ler. Foi engraçado! Não imaginávamos que já sabíamos ler tantas palavras.
Turma 1ºB da Escola da Corujeira


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

O “outro lado” do Aquário


Era uma vez um aquário com três peixinhos azuis. Eram muito amigos, muito unidos e viviam felizes no seu pequeno mundo. Passavam os dias a brincar e a pregar partidas uns aos outros para não ficarem aborrecidos.
Um dia, apareceu no aquário um peixinho vermelho. Tinha barbatanas finas e brilhantes. Parecia muito vaidoso e fidalgo.
Os três amigos azuis não sabiam o que fazer. Esperaram que o novo vizinho se viesse apresentar, mas ele afastava-se deles. Então, continuaram a sua vida sem lhe ligar. De vez em quando tentavam aproximar-se do peixe vermelho e brincavam à volta dele. O peixe vermelho fugia deles e começaram a pensar que ele se achava superior.
Algum tempo depois, colocaram no aquário um peixe preto enorme. Os peixinhos azuis ficaram com medo. O pequeno mundo deles estava cada vez mais pequeno porque tinha mais dois habitantes. Aqueles peixes tinham-lhes roubado o espaço!
Realmente, o peixe vermelho começou a percorrer todo o aquário acompanhado pelo peixe grande como guarda-barbatanas.
Os peixinhos azuis brincavam escondidos e só comiam quando os outros se afastavam para descansar.
O pior foi quando se perceberam que o peixe preto estava doente. Havia uma doença no aquário e não demorou muito até os peixinhos azuis começarem a sentir-se mal. Os três amigos já não tinham forças para nadar e estavam revoltados.
Depois aconteceu uma coisa extraordinária. Talvez por se sentir culpado, o peixe vermelho começou a ajudá-los e a levar-lhes comida. Aquele peixe era esquisito mas tinha bom coração!
A seguir fez uma coisa extraordinária. Nadou, rebolou e até saltou fora de água para alertar o humano que ainda não sabia da doença dos peixinhos. E conseguiu. Limparam a água do aquário e todos os peixes começaram a ficar bons.
A catástrofe serviu para todos os peixes se unirem e ficarem a conhecer-se melhor.
Os peixinhos azuis ganharam dois amigos interessantes e a sua vida no aquário tornou-se mais divertida.

Turma 3ºB da Escola do Falcão

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Um poema - aquário

A construir o nosso aquário
(a observar os alunos…)

Se houve um tempo…
Esse foi a ver a água
Que escorria nos nossos dedos
Que gelava nos nossas peles…
Esse foi a misturar cores
A distinguir formas
Na vida dos vidros!
Se houve um gesto
Esse foi a ver os peixes
Que imitavam a vida
Que escorriam sangue
Como se sentissem…
E no papel
o aquário surgiu
como se fosse um afago
àquele peixe
que gostamos
e de quem somos amigos…
A.C.



segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

O Aquário

Peixe vermelho, vermelhinho
com a luz do sol brilhava
num aquário de águas cristalinas
suas lindas escamas espalhava.

Este lindo peixe vermelho
queria muito brincar
mas os três peixes azuis
não o convidavam a entrar!

Este pequeno cardume
ignorava e invejava
aquelas brilhantes e lindas escamas…
E não era só isso que cobiçava…

Os três peixes azuis
não o deixavam comer
e via-se a olhos vistos
que estava a emagrecer.

Alimentava-se dos restos
e a sua cor foi perdendo…
Tanta beleza desaparecia
e os outros achavam estupendo.

Neste aquário um novo peixe entrou
preto, com duas listas vermelhas e velho.
Trazia amizade e companhia
Para o peixinho vermelho!



Juntos partilhavam a vida
neste aquário peculiar…
Deixou de se sentir só
e com amor para dar…



Os azuis estranharam
todas estas mudanças
deixaram de ser os primeiros
e diminuíram as suas panças…

A doença chegou ao aquário
e o peixe preto adoeceu
logo a seguir foram os azuis
e o vermelho também padeceu.

O mal estava na água…
Para chamar a atenção
o peixinho vermelho saltava
tamanha era a sua aflição!

A água foi mudada
e o aquário ficou harmonioso!
A vida ensinou
o que vale ser generoso…


(Trabalho colectivo: 3º/4º C)


O soldado João

As turmas de 3º ano da Escola do Falcão leram o livro O soldado João de Luísa Ducla Soares.
Com este soldado aprendemos que para fazer a paz basta alegria e simpatia.
O resumo da história foi feito pela turma do 3ºA. O 3ºB pesquisou as imagens e fez as ilustrações.

Resumo da história

Era uma vez um soldado chamado João.
Um dia, o soldado João decidiu sair da sua aldeia, onde sachava couves, semeava milho, regava cravos e rosas, e foi para a guerra.
Quando chegou à guerra, começou logo por cumprimentar os inimigos.
Então o capitão viu que o soldado João não servia para andar na guerra e mandou-o para corneteiro. Mas, o soldado João em vez de tocar músicas de guerra, tocava o fandango e todos cantavam e batiam palmas.
O capitão ficou furioso e mandou-o para cozinheiro.
Mal entrou na cozinha, pegou num panelão e começou a distribuir café por todos os soldados, amigos e inimigos.
O capitão muito chateado, disse-lhe que ia pô-lo a enfermeiro militar.
Quando entrou no consultório pôs-se logo à procura de feridos e curava amigos e inimigos. Até tirou os calos aos dois capitães.
Os dois capitães resolveram apertar as suas mãos, acabando com a guerra. Ao soldado João, ofereceram duas medalhas.
Passados sete dias, o soldado João voltou à sua aldeia onde continuou o seu trabalho: sachar couves, semear milho e regar cravos e rosas.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Afinal, é bom saber ler!

A turma do 1ºB da Escola da Corujeira ouviu a leitura do livro “Pintado de fresco” de Armindo Reis e, além do reconto oral, decidiu fazer a ilustração do texto.

Pintado de fresco

A Raquel já andava há muito tempo na escola e ainda não sabia ler. A mãe todos os dias lhe ralhava e ela começava o dia a chorar. A menina achava que era um grande aborrecimento aprender aquelas letras todas.
Certo dia, a Raquel resolveu ir ao parque e procurou um banco para se sentar. Em cima do banco viu um papel escrito, mas como ela não sabia ler, não conseguiu descobrir o que dizia. Então sentou-se no banco e o vestido ficou colado e a Raquel, aflita, disse: “Estava pintado de fresco!” Ao levantar-se tocou com as mãos no banco e ficou com elas pintadas de verde. No meio de toda a confusão, limpou as mãos ao vestido e ainda coçou o nariz e a testa.
A Raquel foi para casa cheia de medo, porque sabia que a mãe lhe ia ralhar. As pessoas que passavam por ela diziam-lhe que ainda não era Carnaval e riam-se. A menina ficou muito envergonhada e pensava que se soubesse ler, não teria ficado toda suja de tinta.
A partir deste dia, a Raquel decidiu dar mais importância à escola e trabalhar muito para aprender a ler. Rapidamente começou a ler pequenas palavras e todos os amigos lhe faziam elogios. A mãe deixou de lhe ralhar e a Raquel já ia de boa vontade para a escola. Agora conseguia ler todas as tabuletas que diziam:

“Afinal,

é bom

saber ler!”

Aquário



O Aquário: Incubadora de peixes submissos. Este é o significado que João Pedro
Mésseder deu para a palavra o aquário num outro conto por ele escrito - o breviário da água .

João Pedro Mésseder
Quem é: nasceu no Porto em 1957.É professor e escreve para crianças. Foi também no Porto que completou os estudos universitários. Publicou várias obras literárias e recebeu o Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho em 1999.


(4º ano- Srª de Campanhã)

Sentimentos a rimar

Peixes

Negros, azuis e vermelhos

Arco-íris incubado

Todos comem

Todos nadam

De doenças todos sofrem

Na hora da decisão

É preciso aceitação

Das diferenças de cada um

Nasce a diversidade

No arco-íris incubado

E surge a solidariedade

Que é o fruto da amizade.


(4º Ano - Srª de Campanhã)

Um peixinho de papel...

Depois de ouvirmos a história "O Aquário"... foi a vez de construirmos peixinhos em papel. Cada um fez o seu e pintou-o à sua maneira. Foi muito fácil e divertido! Agora tenta tu e, se quiseres, podes construir peixinhos para morarem num aquário feito por ti.

Turma 1º A- Corujeira


História do aquário

Num aquário viviam peixes
Três azuis e um vermelho
O vermelho
sentia solidão
E um azul era glutão

Um peixe preto apareceu
Era mais velho e maior

No aquário houve mudança
E o vermelho ficou com esperança


Peixes, peixinhos
Doentes ficaram

Só o vermelhinho
Pediu ajuda ao menino

O vermelho foi solidário

Ajudando os doentes
Partilhou a corrida
Enchendo-lhes a barriga

O vermelho cansadinho
E também doentinho
Nunca parou de ajudar
Os amigos peixinhos

Eram todos peixes
Mas todos diferentes

Na cor, tamanho e idade
E souberam o que era a solidariedade

Viva a igualdade
Viva a diferença
Viva a qualidade

Fora a doença

Solidão, companheirismo
Preconceito e esperança
Palavras que partilhamos

Com mais confiança

Com este livro extraordinário

De pequenos peixes no aquário
Aprendemos a solidariedade
Respeitando as diferenças e igualdade

(2º ano A - Srª de Campanh
ã)

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

NUM AQUÁRIO...


Neste aquário, vivem quatro peixes: três azuis e um vermelho. Um dia, aparece outro peixe que é negro e tem duas riscas vermelhas.

Estes peixes não se davam muito bem e nós fomos descobrir porquê. Lemos a história com muita atenção e procuramos ver como era o corpo de cada peixe, mas o que nos interessou mais saber foi como eram os seus sentimentos.

Vamos começar pelos três peixes azuis.

O corpo deles é azul, bonito, pequeno e são rápidos a nadar, mas eles eram invejosos, maus, inimigos, egoístas e medrosos. Eles não gostavam do peixe vermelho e tinham medo do peixe negro.

O peixe vermelho tem o corpo coberto de escamas vermelhas muito brilhantes, é pequeno, magro, bonito e também nada depressa. Ele é bom, amigo, preocupado, atento, corajoso, inteligente e altruísta. Ele quer que todos sejam amigos.

O peixe negro tem duas riscas vermelhas, é maior que os outros, é bonito, pesado e fica doente mais facilmente. Ele é bom, amigo, muito atento, preocupado, carinhoso, pacífico e protector. Ele protege quem precisa.

No final da história, todos ficam amigos, porque o peixe negro esteve atento ao vermelho e protegeu-o, o peixe vermelho preocupou-se com todos e os azuis arrependeram-se e deixaram de ser como eram.

O que se passou com estes peixes, também se passa connosco. Para vivermos bem uns com os outros, devemos ser como o peixe preto e o peixe vermelho e mudar como os azuis, quando às vezes somos como eles.

(Texto colectivo da turma 2º A - Corujeira)

"Se tu visses o que eu vi"


O 2º Ano B, da EB1 do Falcão, está a trabalhar na sala de aula o livro "Se tu visses o que eu vi" de António Mota, ilustrações de Elsa Navarro, da Gailivro.

Há mais de vinte e cinco anos que António Mota escreve e inspira os jovens leitores. É um livro de poesia divertido, que faz sorrir pelo imprevisto das situações.

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Seguindo as ideias do autor, eis algumas das nossas criações.
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Semeei no meu quintal
Sementes de manjerico
Nasceram de lá dois homens
Um pobre e outro rico.
Tatiana


Se tu visses o que eu vi
Ficavas de boca aberta
Uma cabra muito cega
A correr atrás da Berta.

Mafalda

Se tu visses o que eu vi
Naquele lindo dominó
A vaca a jogar sozinha
E a Maria a limpar o pó.
Corália