domingo, 10 de fevereiro de 2008

Afinal, é bom saber ler!

A turma do 1ºB da Escola da Corujeira ouviu a leitura do livro “Pintado de fresco” de Armindo Reis e, além do reconto oral, decidiu fazer a ilustração do texto.

Pintado de fresco

A Raquel já andava há muito tempo na escola e ainda não sabia ler. A mãe todos os dias lhe ralhava e ela começava o dia a chorar. A menina achava que era um grande aborrecimento aprender aquelas letras todas.
Certo dia, a Raquel resolveu ir ao parque e procurou um banco para se sentar. Em cima do banco viu um papel escrito, mas como ela não sabia ler, não conseguiu descobrir o que dizia. Então sentou-se no banco e o vestido ficou colado e a Raquel, aflita, disse: “Estava pintado de fresco!” Ao levantar-se tocou com as mãos no banco e ficou com elas pintadas de verde. No meio de toda a confusão, limpou as mãos ao vestido e ainda coçou o nariz e a testa.
A Raquel foi para casa cheia de medo, porque sabia que a mãe lhe ia ralhar. As pessoas que passavam por ela diziam-lhe que ainda não era Carnaval e riam-se. A menina ficou muito envergonhada e pensava que se soubesse ler, não teria ficado toda suja de tinta.
A partir deste dia, a Raquel decidiu dar mais importância à escola e trabalhar muito para aprender a ler. Rapidamente começou a ler pequenas palavras e todos os amigos lhe faziam elogios. A mãe deixou de lhe ralhar e a Raquel já ia de boa vontade para a escola. Agora conseguia ler todas as tabuletas que diziam:

“Afinal,

é bom

saber ler!”

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