segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Reflexão sobre o livro «O Aquário»
Não seria difícil encontrar «peixes azuis», invejosos, maus, egoístas, medrosos,…
E «peixes pretos», com listas vermelhas brilhantes, também encontrávamos alguns, protectores, calmos, lentos e amigos e claro, mais velhos.
Também se encontrariam alguns «peixes vermelhos», humildes, tristes, solidários, inteligentes, amigos e brilhantes.
Serão as cores, o tamanho, a forma, enfim o aspecto, importantes para que sejamos aceites no espaço em que estamos inseridos?
Certamente que não.
O que precisamos é respeitar estas diferenças. O que mais importa é o que vem de dentro, os sentimentos que aprendemos a ter e a dar, é o que tem valor. Respeitar estas diferenças não custa nada e, já agora, ser solidário também não.
Será que nós não podemos fazer nada para alterar esta forma de agir e pensar?
Turma 2º/3ºC - Corujeira
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Hora do conto na Corujeira
Hoje, dia 21 de Fevereiro, a contadora de histórias da Biblioteca Almeida Garrett contou-nos a história “Hipólito, o filantropo” de Eric Many... e que bem que ela contou.
Hipólito é um hipopótamo filantropo que andava triste por pensar que filantropo era um insulto que os seus amigos da selva lhe dirigiam. Sabem que o nosso Hipólito até chegou a pensar que filantropo era uma palavra feia?
Foi difícil descobrir, mas, no final da história, Hipólito conseguiu perceber que chamar filantropo a alguém é um grande elogio!
Leiam o livro e descubram vocês mesmos o que é ser filantropo. E já agora, o que é ser misantropo…
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
domingo, 17 de fevereiro de 2008
"O Aquário" em imagens
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
O “outro lado” do Aquário
Era uma vez um aquário com três peixinhos azuis. Eram muito amigos, muito unidos e viviam felizes no seu pequeno mundo. Passavam os dias a brincar e a pregar partidas uns aos outros para não ficarem aborrecidos.
Um dia, apareceu no aquário um peixinho vermelho. Tinha barbatanas finas e brilhantes. Parecia muito vaidoso e fidalgo.
Os três amigos azuis não sabiam o que fazer. Esperaram que o novo vizinho se viesse apresentar, mas ele afastava-se deles. Então, continuaram a sua vida sem lhe ligar. De vez em quando tentavam aproximar-se do peixe vermelho e brincavam à volta dele. O peixe vermelho fugia deles e começaram a pensar que ele se achava superior.
Algum tempo depois, colocaram no aquário um peixe preto enorme. Os peixinhos azuis ficaram com medo. O pequeno mundo deles estava cada vez mais pequeno porque tinha mais dois habitantes. Aqueles peixes tinham-lhes roubado o espaço!
Realmente, o peixe vermelho começou a percorrer todo o aquário acompanhado pelo peixe grande como guarda-barbatanas.
Os peixinhos azuis brincavam escondidos e só comiam quando os outros se afastavam para descansar.
O pior foi quando se perceberam que o peixe preto estava doente. Havia uma doença no aquário e não demorou muito até os peixinhos azuis começarem a sentir-se mal. Os três amigos já não tinham forças para nadar e estavam revoltados.
Depois aconteceu uma coisa extraordinária. Talvez por se sentir culpado, o peixe vermelho começou a ajudá-los e a levar-lhes comida. Aquele peixe era esquisito mas tinha bom coração!
A seguir fez uma coisa extraordinária. Nadou, rebolou e até saltou fora de água para alertar o humano que ainda não sabia da doença dos peixinhos. E conseguiu. Limparam a água do aquário e todos os peixes começaram a ficar bons.
A catástrofe serviu para todos os peixes se unirem e ficarem a conhecer-se melhor.
Os peixinhos azuis ganharam dois amigos interessantes e a sua vida no aquário tornou-se mais divertida.
Turma 3ºB da Escola do Falcão
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Um poema - aquário
(a observar os alunos…)
Se houve um tempo…
Esse foi a ver a água
Que escorria nos nossos dedos
Que gelava nos nossas peles…
Esse foi a misturar cores
A distinguir formas
Na vida dos vidros!
Se houve um gesto
Esse foi a ver os peixes
Que imitavam a vida
Que escorriam sangue
Como se sentissem…
E no papel
o aquário surgiu
como se fosse um afago
àquele peixe
que gostamos
e de quem somos amigos…
A.C.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
O Aquário
com a luz do sol brilhava
num aquário de águas cristalinas
suas lindas escamas espalhava.
queria muito brincar
mas os três peixes azuis
não o convidavam a entrar!
ignorava e invejava
aquelas brilhantes e lindas escamas…
E não era só isso que cobiçava…
Os três peixes azuis
não o deixavam comer
e via-se a olhos vistos
que estava a emagrecer.
Alimentava-se dos restos
e a sua cor foi perdendo…
Tanta beleza desaparecia
e os outros achavam estupendo.
Neste aquário um novo peixe entrou
preto, com duas listas vermelhas e velho.
Trazia amizade e companhia
Para o peixinho vermelho!
Juntos partilhavam a vida
neste aquário peculiar…
Deixou de se sentir só
e com amor para dar…
Os azuis estranharam
todas estas mudanças
deixaram de ser os primeiros
e diminuíram as suas panças…
A doença chegou ao aquário
e o peixe preto adoeceu
logo a seguir foram os azuis
e o vermelho também padeceu.
O mal estava na água…
Para chamar a atenção
o peixinho vermelho saltava
tamanha era a sua aflição!
A água foi mudada
e o aquário ficou harmonioso!
A vida ensinou
o que vale ser generoso…
(Trabalho colectivo: 3º/4º C)
O soldado João
Com este soldado aprendemos que para fazer a paz basta alegria e simpatia.
O resumo da história foi feito pela turma do 3ºA. O 3ºB pesquisou as imagens e fez as ilustrações.
Um dia, o soldado João decidiu sair da sua aldeia, onde sachava couves, semeava milho, regava cravos e rosas, e foi para a guerra.
Quando chegou à guerra, começou logo por cumprimentar os inimigos.
Então o capitão viu que o soldado João não servia para andar na guerra e mandou-o para corneteiro. Mas, o soldado João em vez de tocar músicas de guerra, tocava o fandango e todos cantavam e batiam palmas.
O capitão ficou furioso e mandou-o para cozinheiro.
Mal entrou na cozinha, pegou num panelão e começou a distribuir café por todos os soldados, amigos e inimigos.
O capitão muito chateado, disse-lhe que ia pô-lo a enfermeiro militar.
Quando entrou no consultório pôs-se logo à procura de feridos e curava amigos e inimigos. Até tirou os calos aos dois capitães.
Os dois capitães resolveram apertar as suas mãos, acabando com a guerra. Ao soldado João, ofereceram duas medalhas.
Passados sete dias, o soldado João voltou à sua aldeia onde continuou o seu trabalho: sachar couves, semear milho e regar cravos e rosas.
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Afinal, é bom saber ler!
A Raquel já andava há muito tempo na escola e ainda não sabia ler. A mãe todos os dias lhe ralhava e ela começava o dia a chorar. A menina achava que era um grande aborrecimento aprender aquelas letras todas.
A partir deste dia, a Raquel decidiu dar mais importância à escola e trabalhar muito para aprender a ler. Rapidamente começou a ler pequenas palavras e todos os amigos lhe faziam elogios. A mãe deixou de lhe ralhar e a Raquel já ia de boa vontade para a escola. Agora conseguia ler todas as tabuletas que diziam:
“Afinal,
é bom
saber ler!”
Aquário
O Aquário: Incubadora de peixes submissos. Este é o significado que João Pedro
Mésseder deu para a palavra o aquário num outro conto por ele escrito - o breviário da água .
João Pedro Mésseder
Quem é: nasceu no Porto em 1957.É professor e escreve para crianças. Foi também no Porto que completou os estudos universitários. Publicou várias obras literárias e recebeu o Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho em 1999.
(4º ano- Srª de Campanhã)
Sentimentos a rimar
Peixes
Negros, azuis e vermelhos
Arco-íris incubado
Todos comem
Todos nadam
De doenças todos sofrem
Na hora da decisão
É preciso aceitação
Das diferenças de cada um
Nasce a diversidade
No arco-íris incubado
E surge a solidariedade
Que é o fruto da amizade.
Um peixinho de papel...
Turma 1º A- Corujeira
História do aquário
Três azuis e um vermelho
O vermelho sentia solidão
E um azul era glutão
Um peixe preto apareceu
Era mais velho e maior
No aquário houve mudança
E o vermelho ficou com esperança
Peixes, peixinhos
Doentes ficaram
Só o vermelhinho
Pediu ajuda ao menino
O vermelho foi solidário
Ajudando os doentes
Partilhou a corrida
Enchendo-lhes a barriga
O vermelho cansadinho
E também doentinho
Nunca parou de ajudar
Os amigos peixinhos
Eram todos peixes
Mas todos diferentes
Na cor, tamanho e idade
E souberam o que era a solidariedade
Viva a igualdade
Viva a diferença
Viva a qualidade
Fora a doença
Solidão, companheirismo
Preconceito e esperança
Palavras que partilhamos
Com mais confiança
Com este livro extraordinário
De pequenos peixes no aquário
Aprendemos a solidariedade
Respeitando as diferenças e igualdade
(2º ano A - Srª de Campanhã)