sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Da má sorte das princesas...

---
--
...diz João Pedro Mésseder que nascem nomes de lugares.

O 4º A continuou a falar de lendas e a descobrir, no conto deste autor, a origem de algumas localidades que ficam aqui bem perto.

Rio Tinto
No tempo da reconquista cristã, houve neste local uma batalha entre mouros e as tropas de Hermenegildo. Morreu tanta gente que o sangue dos mortos e feridos acabou por tingir o rio que ali passa. A partir de então, este local passou a chamar-se Rio Tinto.


Montezelo
Montezelo é um monte que fica em Valongo e chama-se assim porque diz-se que, neste local, morreram três pessoas: um mouro, filho do senhor de Córdova, uma princesa cristã, chamada Dulce, e o irmão dela. O mouro por ciúmes e querendo zelar a sua honra, matou o irmão da sua mulher Dulce, julgando que era seu amante e, de seguida, suicidou-se. D. Dulce com a dor morreu também. O nome Montezelo resulta de monte+zelo (zelar – cuidar muito).

Pé de Moura
Pé de Moura é um local da margem esquerda do Rio Douro. Lá há uma rocha que parece ter a marca de um pé. O povo diz que é a marca do pé de uma moura e que ela o deixou aí gravado quando saiu do barco em que fugia com o seu amado da perseguição dos cristãos.


Lomba
Os dois apaixonados, que deram origem ao nome da localidade Pé de Moura, continuaram a fugir, subindo uma pequena encosta e chegaram a uma mata. Esse local ficou conhecido por Lomba.


Pedorido
O mouro e a moura continuaram a fugir, o caminho era difícil e a moura queixou-se com dores nos pés. A esse local passou-se a chamar Pedorido.





Raiva
Os dois continuaram a fugir dos cristãos até que chegaram a um lugar em que sentiram muita revolta. Por isso, a esse lugar deu-se o nome de Raiva.

Rio Mau
Este mouro e esta moura continuaram a fugir. Entraram de novo no barco, mas houve uma tempestade e o barco naufragou. Ao local onde o barco foi ao fundo o povo passou a chamar Rio Mau.


Moura Morta
O corpo desta princesa moura foi empurrado pela água e apareceu na margem, num local a que se chama Moura Morta.

Turma 4º A

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Um poema...

---
Meu amigo

Ter um amigo
É ter um mundo inteiro…
É brincar, aprender, ajudar
Com um sorriso aberto!
Ter um amigo
É partilhar o mesmo olhar
É um abrigo perpétuo!
Meu amigo
Nunca estou só
Basta estender a mão
E o meu mundo ilumina-se!
É caminhar lado a lado
É ver o mesmo sol,
Deixar, na areia, as mesmas marcas,
Trepar aos mesmos ninhos…
Ter um amigo
É um baú valioso
A transbordar de riquezas…

TURMA 2.º A
(participação no concurso "Faz lá um poema")

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

À VOLTA DE UM CONTO...

---

Já tínhamos ouvido falar de lendas. Contudo, ao ler o conto de J. Pedro Mésseder "Da má sorte das princesas nascem nomes de lugares", resolvemos pesquisar e aprender mais sobre o assunto.




O que é uma lenda?
Lenda é uma história inventada pelo povo para explicar aquilo que é difícil perceber. Normalmente, uma lenda tem um fundo de verdade, mas está cheia de imaginação popular. As lendas eram histórias transmitidas oralmente de pais para filhos e só mais tarde é que passaram à forma escrita.

Há vários tipos de lendas: religiosas, históricas, ligadas aos nomes dos locais, a figuras fantásticas, como os gigantes, o diabo, bruxas, monstros…

As lendas religiosas falam de figuras religiosas que interferem na vida dos humanos. "A Lenda de S. Martinho" é um exemplo de lenda religiosa.

As lendas ligadas aos nomes dos lugares explicam o nome dado a determinados locais. Como exemplos destas lendas, temos: “A Lenda de Rio Tinto”, “A Lenda de Cascais”, “A Lenda de Valongo”, “ A Lenda de Contumil”, "A Lenda de Moura"…

As lendas históricas falam de figuras da História de um país, mas também de monumentos e factos importantes. Como exemplo, temos “A Lenda da Padeira de Aljubarrota”, “ A Lenda de D. Sebastião”, “A Lenda da Torre dos Clérigos”…

As lendas ligadas às figuras fantásticas explicam determinados acontecimentos através da intervenção do Diabo, de monstros, de bruxas… Como exemplo, podemos falar da “Lenda do Gigante Adamastor”.




Para conheceres algumas das lendas que descobrimos, basta clicares nos livros















Turma 4º A

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Sinopses d' "A árvore dos abraços"

A árvore dos abraços A árvore dos abraços falcao

Desenhando com palavras...

Clicar em cada imagem para visualizar.
Turma 2ºB - EB1 da Corujeira

PNL, Semana da Leitura e projecto “Ler é preciso!”

Na Semana da Leitura os alunos dos quartos anos, da equipa pedagógica da manhã, realizaram actividades que envolveram grupos de trabalho, com elementos das três turmas 4ºA, 4ºB e 4ºE.

Um grupo de alunos citou alguns provérbios populares, que foram resultado de uma pesquisa, por eles efectuada. Conhecem algum provérbio que possa exemplificar a mensagem que a obra “A árvore dos abraços” procura transmitir?

Outro grupo de alunos fez uma dramatização d’ “A árvore dos abraços”, construindo as suas próprias personagens, com desenho em papel e suporte em paus de espetada.

O restante grupo de alunos leu, em voz alta, composições que elaboraram individualmente e na qual imaginaram “ Se eu fosse uma árvore…”

Foi um dia divertido e diferente, com a partilha de experiências e saberes, entre os alunos destas turmas.

clique nas imagens

Provérbios populares e "A árvore dos abraços"