Depois de termos lido "Uma história de espelhos" de Ana Luísa Amaral, decidimos fazer o retrato físico e psicológico da gata Papoila. Por fim, desenhámos a “nossa” Gata Papoila. Vejam como ficou…
É o arco das cores Que no céu se levanta… Parecem lindas flores Que Igor sente! Seus olhos apenas viam Preto e branco… Veio Íris Misturada com cores e luz E Igor soube! O Príncipe via o preto Quando vinha a tristeza! O vermelho a arder Quando sentia raiva! O vermelho a aquecer Quando agarrava o coração… Iris mostrou um mundo colorido Abrindo o sorriso como um turbante! As cores… No coração Um arco-íris maravilhoso!
Os alunos do 3ºA, a propósito do património oral, trabalharam a obra proposta no Plano Nacional de Leitura, "A Lenda da Sete Cidades" de Mariana Bradford.Foi uma obra muito apreciada por todos os alunos. Entre muitas actividades, dramatizaram a história e fizeram uma banda-desenhada, registando os momentos mais importantes. Estas actividades foram muito divertidas e todos acharam interessante conhecer a lenda que justifica a existência de duas lagoas, uma azul e outra verde, na bonita ilha de S. Miguel, pertencente à região Autónoma dos Açores. Os alunos do 3ºA da Escola N.ª Sr.ª de Campanhã recomendam a leitura…
A nossa professora leu-nos uma história que gostámos muito, A Bruxa Mimi no Inverno de Korky Paul e Valerie Thomas, por isso vamos partilhá-la com vocês.
Era uma vez uma bruxa chamada Mimi, tinha o seu jardim coberto de neve e estava farta do Inverno. Vivia com o seu gato Rogério, este também já estava farto de ter os bigodes enregelados. Um dia, a Mimi, abriu o seu livro de feitiços e fez magia. Depois de dizer algumas palavras mágicas, a bruxa fez com que o Verão voltasse ao jardim da sua casa. Vendo o que tinha acontecido, uma multidão correu para o seu jardim, aqui colocaram de lado as roupas de Inverno e começaram a fazer tanto barulho que a Mimi começou a achar que o Verão era horrível. Voltou para dentro de casa, disse novamente as palavras mágicas e ... Começou de novo a nevar! Por fim, no quentinho da sua cama, a Mimi chegou à conclusão que o Inverno não era assim tão mau.
Depois da leitura, dividimos a história em quatro momentos e fizemos os respectivos desenhos.
Tenho lá em casa uma gata fabulosa Muito inteligente e muito vaidosa. É de linhagem e muito preguiçosa; Tenho lá em casa uma gata fabulosa.
Quando vê Aurora, ao espelho, a princesa, E a fada Belaira sem sua varinha. O pirata é medricas, temos a certeza, Falam à Papoila no espelho da salinha.
No fundo do espelho, vê um lago encantado; E aquela gente com ar assustado. Homens de espadas e ninfas a dançar; E uma varinha com estrelas a brilhar.
A fada Belaira faz magia de encantar; E todos os problemas vão acabar. A gata Papoila que é muito preguiçosa Deixa o pardal para dormir e sonhar.
-- ...diz João Pedro Mésseder que nascem nomes de lugares. O 4º A continuou a falar de lendas e a descobrir, no conto deste autor, a origem de algumas localidades que ficam aqui bem perto.
Rio Tinto No tempo da reconquista cristã, houve neste local uma batalha entre mouros e as tropas de Hermenegildo. Morreu tanta gente que o sangue dos mortos e feridos acabou por tingir o rio que ali passa. A partir de então, este local passou a chamar-se Rio Tinto.
Montezelo Montezelo é um monte que fica em Valongo e chama-se assim porque diz-se que, neste local, morreram três pessoas: um mouro, filho do senhor de Córdova, uma princesa cristã, chamada Dulce, e o irmão dela. O mouro por ciúmes e querendo zelar a sua honra, matou o irmão da sua mulher Dulce, julgando que era seu amante e, de seguida, suicidou-se. D. Dulce com a dor morreu também. O nome Montezelo resulta de monte+zelo (zelar – cuidar muito).
Pé de Moura Pé de Moura é um local da margem esquerda do Rio Douro. Lá há uma rocha que parece ter a marca de um pé. O povo diz que é a marca do pé de uma moura e que ela o deixou aí gravado quando saiu do barco em que fugia com o seu amado da perseguição dos cristãos.
Lomba Os dois apaixonados, que deram origem ao nome da localidade Pé de Moura, continuaram a fugir, subindo uma pequena encosta e chegaram a uma mata. Esse local ficou conhecido por Lomba.
Pedorido O mouro e a moura continuaram a fugir, o caminho era difícil e a moura queixou-se com dores nos pés. A esse local passou-se a chamar Pedorido.
Raiva Os dois continuaram a fugir dos cristãos até que chegaram a um lugar em que sentiram muita revolta. Por isso, a esse lugar deu-se o nome de Raiva.
Rio Mau Este mouro e esta moura continuaram a fugir. Entraram de novo no barco, mas houve uma tempestade e o barco naufragou. Ao local onde o barco foi ao fundo o povo passou a chamar Rio Mau.
Moura Morta O corpo desta princesa moura foi empurrado pela água e apareceu na margem, num local a que se chama Moura Morta.
Ter um amigo É ter um mundo inteiro… É brincar, aprender, ajudar Com um sorriso aberto! Ter um amigo É partilhar o mesmo olhar É um abrigo perpétuo! Meu amigo Nunca estou só Basta estender a mão E o meu mundo ilumina-se! É caminhar lado a lado É ver o mesmo sol, Deixar, na areia, as mesmas marcas, Trepar aos mesmos ninhos… Ter um amigo É um baú valioso A transbordar de riquezas…
TURMA 2.º A (participação no concurso "Faz lá um poema")
Quem connosco está Nesta aventura escrita, Uns versos nos quis dar... Mas que prenda tão bonita.
Fevereiro
[Para os meninos do Agrupamento do Cerco]
Cada dia é uma perna.
E Fevereiro é esse mês
que perdeu duas ou três:
ou ficou com vinte e nove
ou vinte e oito, bem vês.
Mesmo com pernas a menos
já corre o bom Fevereiro
p’rà casa da Primavera,
que quer ser o mês primeiro
a chegar a essa meta.
E não é, mas fica perto:
pois tanta é a chuva e o granizo
que ele às vezes escorrega
em lameiros e colinas.
E o prémio de consolação?
É a festa do Carnaval
que quase sempre lhe calha
lá p’rò final da corrida.
E é ver o bom Fevereiro,
mascarado, já festeiro,
a soltar vivas à vida.